Pedro Barreiros

Pedro Barreiros nasceu em Macau em 1943. Licenciado pela Faculdade de Medicina de Lisboa, ingressou no quadro de Oficiais Médicos da Força Aérea Portuguesa em 1968, e foi promovido a Major General Médico e Director de Saúde da Força Aérea em 1997. Leccionou várias vertentes de Patologia de 1982 a 2013, na Força Aérea e Universidade Nova, Clássica e Atlântica. A arte da pintura surgiu em criança, com um mestre chinês. Tocado pela frase de Leonardo da Vinci “A Pintura é a Poesia que se vê, a Poesia é a Pintura que se ouve”, fez algumas exposições individuais, incluindo em Macau entre 1990 e 2002. O trabalho de Carlos Barreiros passou por várias cidades portuguesas, Macau e Cabo Verde. É Comendador da Ordem do Infante D. Henrique desde 2006. Em 2015 colaborou no programa “À Porta da História – Wenceslau de Moraes”, apresentado este ano pela RTP. No mesmo ano, proferiu a palestra “Portugaru San- O Senhor Japão”, no lançamento do livro Relances da Alma Japonesa de Wenceslau de Moraes.

Macau de Camilo Pessanha

In the “Caminho” triptych I evoke an impossible meeting between Camilo Pessanha and Luís de Camões. “Macau fui eu que nasci” was the sentence I used as a child, when I was “sent” to Lisbon. “Pátios dos Faitiões” evokes the intimacy of those corners of Macau once haunted by Pessanha. “Porto Interior” is a landscape of the interior of my home with an oriental arch framing the study – the poet’s ex libris. Kun Iam and Pei Ti were works from the collection of my grandfather, José Jorge, an authority on Pessanha in the context of the Chinese culture he came to wholeheartedly admire, translating poems and collecting porcelain.